A ficção e a imaginação aprensentam-se bem cedo na brincadeira infantil. Uma menina de dois anos já considera sua boneca como filha e serve-lhe refeições. É bastante comum a narrativa, pelas crianças, desse tipo de situação imaginária. Essas narrativas e diálogos são demonstrações claras da imaginação e ficção na brincadeira. Ao ser a brincadeira uma ação livre e fora da realidade comum, dá ao sujeito a possibilidade da fantasia, do mistério e do riso, envolvendo-o totalmente, mesmo estando ela desligada de qualquer objetivo imediato de interesses materiais. Por ser livre é que representa também uma forma de auto-afirmação do indivíduo que não precisa se prender às exigências concretas da vida social e que podem dar asas à imaginação.
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