sexta-feira, 9 de novembro de 2012

84° Aniversário de Educação em Boa Hora, Pacoti-Ce


Convidamos a todos a participarem do 84° aniversário da Escola Municipal de Ensino Fundamental São Sebastião.

Em 2012 nossa escola completa 30 anos de prédio e 84 anos de educação.

84° Aniversário dia 17/11/2012
A partir das 20:00h
  • Barraca com comidas e bebidas;
  • Desfile para escolha da Musa Estudantil 2012;
  • Show com o cantor Samuel Massa;

  • Bingo no valor de R$ 2,00
  • Apresentações do Projeto Cultura Afro-Brasileira - Professora Ângela Gomes. 


segunda-feira, 4 de junho de 2012

Projeto Consciência Limpa



IDENTIFICAÇÃO

NOME DO PROFESSOR: João Paulo Uchoa Gadelha

SÉRIE QUE ENSINA: 6º ao 9º ano

TEMA/NOME DO PROJETO: Consciência Limpa

PERÍODO DE DURAÇÃO DO PROJETO: Maio a agosto de 2012

NOME DA ESCOLA: E.M.E.F São Sebastião

ENDEREÇO: Sítio Boa Hora

MUNICÍPIO: Pacoti-CE

Objetivo Geral 

Conhecer os danos do óleo de cozinha como um dos principais poluentes dos lençóis freáticos, com o intuito de contribuir com a conscientização e preservação ambiental e promoção consumo e trabalho.

Desenvolvimento do Projeto

A E.M.E.F São Sebastião vem participando nos últimos anos de todas as Edições do Projeto Agrinho. Desenvolvendo há mais de cinco anos temáticas que facilitam a integração das áreas de conhecimento e a vivência afetiva dos parâmetros curriculares nacionais e também a interação escola/comunidade.
As ações realizadas em torno das temáticas abordadas proporcionam uma maior interação de todos os envolvidos, essas ações possibilitam um crescente interesse na participação dos alunos nos momentos de discussão, de atuação e principalmente de tomadas de decisões favorecendo uma ação pedagógica de maior continuação e uma metodologia mais prazerosa, no decorrer do projeto educativo.
Ressalta-se ainda, a contribuição direta de toda comunidade escolar e comunidade local, com o objetivo de transformar a realidade analisada e habitual dos alunos e de todos os envolvidos.
A escola está inserida na localidade de Boa Hora e apesar da pequena população da comunidade, a mesma recebe alunos das regiões adjacentes: Ouro, Barra, Serra Verde, Buracão dos Dutras e Timbaúba, no qual se percebe o engajamento crescente nas ações realizadas desenvolvidas dentro e fora da escola.
Conta-se sempre com a parceria das instituições representadas no município: prefeitura municipal, sindicato rural, agentes de saúde, vigilância sanitária, secretaria municipais de e a câmara de vereadores.

Metodologia

O Projeto Consciência Limpa foi dividido em três etapas, na primeira fez-se uma visita com as turmas do 6º a 9º ano à fonte de água que abastece a escola, que se encontra a céu aberto e sem nenhum tipo tratamento. Tendo como referência o resultado insatisfatório de uma análise realizada pela Vigilância Sanitária, no qual diagnosticou a presença da bactéria Escherichia coli presente na água que mantém a escola, ao se depararem com as condições precárias no qual se encontrava a fonte, os alunos refletiram o todo a partir de um problema local, pensando em uma forma de consumo responsável, reaproveitando o que antes contaminaria as nascentes. Discutindo possíveis alternativas para solucionar o problema da higienização da água, os alunos chegaram não só à conclusão de que por não fazer parte da rede pública de abastecimento, a solução viável seria a construção de um sistema de filtragem natural, como também que precisariam pensar em uma forma de mobilizar a comunidade local a reaproveitar o óleo de cozinha, atualmente um dos maiores vilões na contaminação dos lençóis freáticos. Fechando essa primeira fase do projeto, os alunos escreveram individualmente um relatório abordando a problemática e a solução encontrada.
Na segunda etapa será realizada uma pesquisa de campo nas comunidades de Ouro e Barra, objetivando a sensibilização dos moradores para que estes coletassem em recipientes o óleo de cozinha ao invés de jogá-lo fora.
 
Palestra com os representantes ou responsáveis pela vigilância sanitária;
 Aula de campo explorando o espaço onde a água se origina conhecendo seu percurso;

Avaliação
(Em construção)

Conclusão
(Em construção)

Anexos 
Fotos de algumas das atividades já realizadas
























sexta-feira, 1 de junho de 2012

Projeto All Star



APRESENTAÇÃO:

O sucesso é o princípio de desenvolvimento, é mostrado através de socialização de conhecimento. O Ensino de Língua Inglesa de acordo com a LDB9394-96 tem como objetivo promover formação integral aos educando. Contribuindo para o processo educacional como um todo. Refletindo e concordando com esse objetivo surgiu à necessidade de trabalhar o projeto intitulado All Star. Sabemos que o Brasil saiu de seu relativo isolamento há duas décadas e continua se multiplicando e intensificando suas relações comerciais e culturais com outros países. Dessa forma somos influenciados diretamente com esse progresso. O tema All Star surgiu do pensamento de que todos somos estrelas, porque temos nosso brilho interior e exterior, sempre temos algo de bom para oferecer ao outro. Nossa cultura é rica de criatividade, somos agraciados pelo dom de nos expressar maravilhosamente bem e, além disso, mostrar o que estamos explorando em sala de aula.
O estudo dessa língua já foi visto como treino e formação de hábitos e acredito que hoje está sendo vista como um processo de desenvolvimento que auxiliará nos aspectos sociais, profissional e até mesmo pessoal. Nossos alunos são portadores de muita inteligência e habilidades artísticas e nessa linha, transformamos as aulas de inglês em momentos dinâmicos onde praticamos o que aprendemos. A aquisição do conhecimento oferece condições para mostrarmos a influencia da Cultura Americana na nossa sociedade, no nosso dia a dia. Não há ambiente melhor de compartilhar conhecimento que não seja na escola, em casa, na vida social.

DURAÇÃO: De 05 de março á 12 de junho de 2012.
PÚBLICO ALVO: Alunos de 6º ao 9º ano da EMEF SÃO SEBASTIÃO.

OBJETIVO GERAL:

Instigar a comunidade escolar à reflexão da influencia da cultura americana no nosso cotidiano e através de exposições artísticas aplaudir a aquisição de conhecimento dos educando visando o sucesso desejado.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
·                    Enfocar a formação e a prática da língua inglesa.
·                    Promover momentos dinâmicos e diversificados para a comunidade escolar.
·                    Despertar nos educando o desejo de socializar o que aprendeu.
·                    Desenvolver habilidades artísticas.
·                    Refletir o crescimento turístico na região e suas influencias em nossas vidas.
·                    Explorar outras culturas.
·                    Mostrar a comunidade escolar competência e habilidades desenvolvidas nas aulas de inglês.

PROPOSTAS DE TRABALHO:

6º ANO:
  • Dança
  • Exposição de murais mostrando a influência americana no dia a dia

7º ANO:

  • Dublagem
  • Apresentação de vídeos com as músicas internacionais mais tocadas no Brasil.

8º ANO:
  • Teatro
  • Pesquisa: Crescimento turístico em Pacoti. Apresentação em Slides.

9ºANO:
·             Dança e musica
·           Pesquisa: Crescimento turístico no Brasil. Apresentação em Slides.


Concurso ALL STAR:

Atividade extra e individual. Um concurso para escolha da garota e o garoto All Star onde o aluno apresentará para o público um vídeo contendo: nome completo, hobby, uma música preferida, cantor e um pensamento. Contendo ainda o aluno cantando uma música em Inglês. No dia do momento de socialização vir caracterizado e explicar porque merece o título de garoto ou garota ALL STAR, criar uma dança para a música All Star (Smash Mouth).

MOMENTO DE SOCIALIZAÇÃO:

O momento de socialização de conhecimento acontecerá dia 12 de junho de 2012, com a proposta de que estivessem presentes pais, alunos, convidados, em fim toda a comunidade escolar. Onde as atividades exploradas em sala de aula serão apresentadas. E ainda nesse momento acontecerá a escolha da garota e garoto ALL STAR.

AVALIAÇÃO DO PROJETO:

A avaliação do projeto All Star se dará nos momentos de socialização e preparação de atividades, considerando empenho, compromisso e participação dos educando da EMEF SÃO SEBASTIÃO.

ANEXOS:
Música: ALL STAR/Smash mouth
All Star
Somebody once told me
The world is gonna roll me
I ain't the sharpest tool in the shed
She was looking kind of dumb
With her finger and her thumb
In the shape of an "L" on her forehead

Well the years start coming
And they don't stop coming
Fed to the rules and I hit the ground running
Didn't make sense not to live for fun
Your brain gets smart
But your head gets dumb

So much to do, so much to see
So what's wrong with taking the back streets
You'll never know if you don't go
You'll never shine if you don't glow

Hey now you're an All Star
Get your game on, go play
Hey now you're a Rock Star
Get the show on, get paid
And all that glitters is gold
Only shooting stars break the mold

It's a cool place and they say it gets colder
You're bundled up now
But wait 'til you get older
But the meteor men beg to differ
Judging by the hole in the satellite picture

The ice we skate is getting pretty thin
The waters getting warm
So you might as well swim
My world's on fire, how about yours
That's the way I like it
And I never get bored

Hey now you're an All Star
Get your game on, go play
Hey now you're a Rock Star
Get the show on, get paid
And all that glitters is gold
Only shooting stars break the mold

Hey now you're an All Star
Get your game on, go play
Hey now you're a Rock Star
Get the show on, get paid
And all that glitters is gold
Only shooting stars?

Somebody once asked
Could you spare some change for gas
I need to get myself away from this place?
I said yep what a concept
I could use a little fuel myself
And we could all use a little change

Well the years start coming
And they don't stop coming
Fed to the rules and I hit the ground running
Didn't make sense not to live for fun
Your brain gets smart
But your head gets dumb

So much to do, so much to see
So what's wrong with taking the back streets
You'll never know if you don't go (go!)
You'll never shine if you don't glow

Hey now you're an All Star
Get your game on, go play
Hey now you're a Rock Star
Get the show on, get paid

And all that glitters is gold
Only shooting stars break the mold
And all that glitters is gold
Only shooting stars break the mold


Tradução: Grande Astro
Alguém uma vez me disse
Que o mundo vai me enrolar
Eu não sou a ferramenta mais afiada da oficina
Ela estava parecendo boba com
Seu dedo e polegar
Na forma de um "L" na testa dela

Bem, os anos começam a vir
E não param de chegar
Cumpri as regras e comecei uma aventura arriscada
Não fazia sentido não viver pela diversão
Seu cérebro fica esperto,
Mas sua cabeça fica estúpida

Tanto para se fazer, tanto para se ver
Então o que está errado nas periferias?
Você nunca saberá se não for
Você nunca brilhará se não cintilar

Agora você é um "Grande Astro".
Continue seu jogo, vá jogar.
Agora você é um Astro do Rock.
Continue o show, seja pago
E tudo que reluz é ouro
Só estrelas cadentes quebram o molde

É um lugar fresco e dizem que fica mais frio
Você está bem agasalhado agora,
mas espere até ficar mais velho
Mas os homens meteoro imploram para discordar
Julgando pelo buraco na foto do satélite.

O gelo em que patinamos está ficando bastante fino
A água está ficando quente
Então você pode nadar também.
Meu mundo está pegando fogo como o seu
Este é o jeito que gosto
e nunca fico entediado.

Agora você é um "Grande Astro".
Continue seu jogo, vá jogar.
Agora você é um Astro do Rock.
Continue o show, seja pago
E tudo que reluz é ouro
Só estrelas cadentes quebram o molde

Agora você é um "Grande Astro".
Continue seu jogo, vá jogar.
Agora você é um Astro do Rock.
Continue o show, seja pago
E tudo que reluz é ouro
Só estrelas cadentes

Alguém uma vez me pediu
Um trocado para a gasolina
Eu preciso me mandar deste lugar.
Eu disse sim, que idéia
Eu mesmo podia usar um pouco de combustível
E nós todos poderíamos usar uma mudança.

Bem, os anos começam a vir
e não param de chegar
Cumpri as regras e comecei uma aventura arriscada
Não fazia sentido não viver pela diversão
Seu cérebro fica esperto,
mas sua cabeça fica estúpida

Tanto para se fazer, tanto para se ver
Então o que está errado nas periferias?
Você nunca saberá se não for (vá)
Você nunca brilhará se não cintilar

Agora você é um "Grande Astro".
Continue seu jogo, vá jogar.
Agora você é um Astro do Rock.
Continue o show, seja pago

E tudo que reluz é ouro
Só estrelas cadentes quebram o molde
E tudo que reluz é ouro
Só estrelas cadentes quebram o molde

Jucilene Maria Bernardino da Silva de Oliveira
Professora de Língua Inglesa de 6º a 9º ano

Nota de esclarecimento sobre o Aluno On-Line


Avisamos aos alunos e pais interessados em visualizar as notas dos alunos no sistema de consultas Aluno On-Line, que este se encontra fora do ar por tempo indeterminado. Ressalto ainda que o sistema de consultas só é possível devido às informações dos alunos inseridas no SIGE (Sistema Integrado de Gestão Educacional).

A falha na consulta de notas se deve, portanto segundo o orientador da CREDE 08 José Marques Batista a algo no sistema que desenturmou alguns alunos, o mesmo ainda pede paciência a todos, pois já estão resolvendo isso.  

Como secretário escolar, saliento que esse tipo de situação – do sistema sai do ar – é considerado normal e que as notas antes de serem lançadas no sistema são registradas nas fichas individuais, portanto podem ser consultadas a qualquer momento.

Agradeço a compreensão de todos e deste já desejo um excelente final de semana a todos.

Att, Glauber Rodrigues Batista
Secretário Escolar Reg. AAA 025583


quinta-feira, 31 de maio de 2012

30 de maio de 2012: Dia do Desafio na E.M.E.F São Sebastião


O dia 30 de maio marcou alunos e professores da E.M.E.F São Sebastião. Ainda na acolhida no início do dia alunos, professores e demais funcionários foram relembrados da missão que lhes reservava do dia do desafio, no qual todos já haviam sido previamente convidados a participarem realizando para isso, alguma atividade física.

E assim aconteceu. Após o intervalo da manhã juntos, professores e alunos foram convidados a irem a parte externa da escola e fazerem a primeira etapa indispensável a qualquer exercício físico, o alongamento.

Logo em seguida, caminharam em média 20 min até a comunidade do Ouro e ao chegarem a quadra da comunidade ainda praticaram outras atividades desportivas como carimbo, amarelinha, cabo de guerra e corrida.

Abaixo fotos das atividades do Dia do Desafio.   






Essas atividades foram apenas para demonstrar como foi fácil e prazeroso participar da campanha de incentivo à pratica regular de atividades físicas. 

Encare o desafio você também e transforme o Dia do Desafio em uma prática cotidiana da sua vida!

terça-feira, 29 de maio de 2012

ALUNO ON-LINE


A ferramenta Aluno On-Line já está disponível para alunos e pais das E.M.E.F SÃO SEBASTIÃO. A opção de consulta virtual tem como base as informações atualizadas pelo Secretário Escolar no SIGE (Sistema Integrado de Gestão Educacional).

O SIGE ainda segundo Neto (2010, p.5):

Permite acompanhar, em cada escola, o número de matrículas por turma, a evasão escolar e o rendimento por disciplina de todos os alunos matriculados na rede pública. Além disso, possui uma série de funcionalidades voltadas para o dia-a-dia da escola, como a emissão de certidões, acesso à legislação educacional, entre outras. Esse sistema trabalha com um banco de dados relacionais, alimentado pelas secretarias das escolas, que permite uma série de consultas e uma hierarquização do sistema, em que a escola tem acesso apenas aos seus dados, as Diretorias Regionais de Ensino têm acesso aos dados das escolas sob sua jurisdição e o nível central da Secretaria tem acesso a todos os dados.


Com a finalidade de facilitar o acesso aos educados e pais a essas informações, adicionamos a esquerda do blog, na aba FIQUE POR DENTRO, a opção: ALUNO ON-LINE que direciona para uma janela semelhante à figura abaixo:



            Por fim, com o número de matrícula em mãos, é só preencher os campos Matrícula e Senha e se inteirar das informações disponíveis. Na dúvida consulte a direação de sua escola.


Postado por: Glauber Rodrigues Batista
Secretário Escolar Reg. AAA 025583

segunda-feira, 21 de maio de 2012

MINI DICIONÁRIO TUPI-GUARANI


a.jpg
Aaru: espécie de bolo preparado com um tatu moqueado, triturado em pilão e misturado com farinha de mandioca.
Abá: Veja auá
Ababá: tribo tupi-guarani que habitava as cabeceiras do rio Corumbiara(MT).
Abaçaí: a pessoa que espreita, persegue, gênio perseguidor de índios espírito maligno que perseguia os índios, enlouquecendo-os.
Abacataia: peixe de água salgada, parecido com o peixe-galo.
Abacatina: Veja Abacataia.
Abacatuaia: Veja Abacataia.
Abacaxi: fruto cheiroso.
Abacutaia: Veja Abacataia.
Abaetê: pessoa boa, pessoa de palavra, pessoa honrada.
Abaeté: Veja Abaetê.
Abaetetuba: lugar cheio de gente boa.
Abaíba: noivo, Namorado.
Abaité: gente ruim, gente repulsiva, gente estranha.
Abanã: (gente de) cabelo forte ou cabelo duro.
Abanheém: Veja Avanheenga.
Abanheenga: Veja Avanheenga.
Abaquar: senhor (chefe)do vôo.
Abaré: Veja Avaré.
Abarebêbê: de homem distinto que voa, o padre voador.
Abaruna: Veja Avaré.
Abatí: milho, plantação de milho.
Abatiy: vinho de milho.
Abequar: Homem que voa.
Abirú: cheio, repleto, farto, gordo, cheio de comida.
Aboçápecaú: nome de numa taba encontrada na ilha pelos primeiros conquistadores. Aboçá é corrupção de Imbiaçá que vem de Mbé – açaba – a saida do caminho , o porto ; peca significa pato e U significa, água, rio. Donde temos:
Aboçá-peca-u ou Mbê-açaba-peca-u que se transformou no Massiambú. Dos nossos dias e que interpretamos caminho do rio do pato.
Abói: minhoca.
Abunã: Comida com ovos de tartaruga da Amazonia.
Abuna: Veja Avaré.
Açã: Gritar.
Acag: Veja Acanga.
Açaí: fruta que chora, fruta de onde sai líquido.
Acamim: uma das espécies de pássaros; uma das espécies de vegetais.
Acanga: Cabeça.
Acangatara: Cocar, enfeite de cabeça, espécie de coroa de penas de cores vistosas, usada nas festas das tribos.
Acará: Denominação da garça branca.
Acará: garça, ave branca.
Açarai: de rio do acará ou cará.
Acarai: Veja Acaraú.
Acarapeba: Veja Carapeba.
Acarapéua: Veja Carapeba.
Acarapeva: Veja Carapeba.
Acaraú: rio das garças.
Acauã: Lingua Tupi. Ave que mata as cobras e sustenta com elas seus fiihos.
Acemira: o que faz doer, o que é doloroso (moacir).
Acir: Veja Acemira.
Acre: Vem de Áquiri, touca de penas usada pelos ìndios munducurus.
Açu: grande, considerável, comprido, longo.
Acutia: nome de uma taba indígena que existia onde é hoje a capital de Santa Catarina no lado continental. Vem do nome dado pelos guaranis ao animal roedor, conhecido vulgarmente por Cutia.
Adjuloná: Assobios de folhas de buriti, entre os índios Carajás.
Aêté: Veja Anête.
Aguaniranga: bracelete com penas.
Aguapé: redondo e chato, a vitória-régia, plantas que flutuam em águas calmas.
Aguará: Veja Guará (2).
Aguarachaim: de o devorador ágil.
Aguaraçu: Veja Guara (2).
Aiaiá: Veja Ajaja.
Aíba: Mau, ruim.
Aimara: Arvore, araçá-do-brejo.
Aimará: túnica de algodão e plumas, usada principalmente pelos guaranis.
Aimiri: Veja Aimirim.
Aimirim: formiguinha.
Aipim: de raiz enxuta, mandioca mansa.
Airequecê: Veja Iaé.
Airumã: estrela-d’alva.
Airy: uma variedade de palmeira.
Aisó: formosa.
Aîtataka: bater o queixo de frio.
Aîuba: maduro (fruto amarelo).
Aîubyka: enforcar.
Aîupuara: amarrar pelo pescoço.
Aiyra: filha.
Ajajá: colhereiro (espécie de garça, de bico comprido, alargado na ponta).
Ajeru: Veja Ajuru.
Ajuá: fruta com espinho.
Ajubá: amarelo.
Ajucá – Festa de Jurema, entre os indigenas.
Ajurapéa: vem de Ajur-û pescoço escuro – nome de uma casta de papagaios e pê-caminho. Logo caminhos dos papagaios.
Ajuru: árvore de madeira dura, com frutos de polpa comestível.
Akag: Veja Acanga.
Akãí: gravetos.
Akaîu: caju, ano (os índios contavam anos, tomando como base o aparecimento do cajú).
Akaîui: vinho de cajú.
Akaîuti: castanha de cajú.
Akangatu: memória, lucidez, inteligência.
Akitãi: baixo, baixa estatura.
Aleto: Veja Abacataia.
Amana: Veja Amanda.
Amanaci: Veja Amanacy.
Amanacy: a mãe da chuva.
Amanaiara: a senhora da chuva ou o senhor da chuva.
Amanajé: mensageiro.
Amanara: dia chuvoso.
Amanda: chuva.
Amandy: dia de chuva.
Amao: Personagem divina que ensinou aos indígenas Camanaos, do Rio Negro, Amazonas, o processo de fazer beiju, tapioca e farinha de mandioca.
Amapá: ama’pá – árvore da família das apocináceas (Parahancornia amapa),de madeira útil, e cuja casca, amarga, exsuda látex medicinal , de aplicação no tratamento da asma , bronquite e afecções pulmonares , tendo seu uso externo poder resolutivo e cicatrizante de golpes e feridas.
Amary: uma espécie de árvore.
Amatirí: Veja Amãtiti.
Amãtiti: raio, corisco.
Amazonas: Nome de mulheres guerreiras que teriam sido vistas pelo espanhol Orellana ao desbravar o rio. Porém, para alguns historiadores , vem de amassuru , idioma Tupi, Águas retumbantes.
Amberé: lagartixa.
Ambûá: centopéia.
Amendoim: de fruto enterrado.
Amerê: fumaça.
Ami: aranha que não tece teia, espremer.
Amó rupi: ao contrário, às avessas.
Ámo: Algum.
Amongûy: emplumar o corpo de.
Amopira: precipicio.
Amosobaindaba: o outro lado do rio, a outra margem.
Amuara: Algum dia.
Amundaba: aldeia vizinha, arrebalde.
Amyipagûana: antepassado.
Amyniîu: algodão.
Amyri: finado, defunto (forma afetiva).
Anaantanha: Imagem do diabo. Tanha, figura e Anaan, diabo.
Anacê: parente.
Anajé: gavião de rapina.
Anama: família, parente, raça, nação.
Anama: grosso, espesso.
Anamí: uma das espécies de árvores.
Anãmiri: anão, duende.
Ananã: Vejae abacaxi.
Ananas: o Veja abacaxi.
Anauê: salve, olá.
Andirá: morcego.
Andira: o senhor dos agouros tristes.
Anduba: (Verbo) Perceber. Sentir.
Anequim: de espécie de tubarão.
Anête: Elevado, elevadíssimo.
Angá: afeição, ternura.
Anga: Alma.
Angá: expressão de surprêsa agradável, oh que bom!.
Anga: sombra, abrigo, alma.
Angaba: assombração.
Angaba: exprime compaixão (coitado!).
Angatu: alma boa, bem estar, felicidade.
Angoera: Fantasma, visão, imagem, Tupi-Guarani.
Angu: de papa de farinha.
Angûera: espírito, alma penada.
Angûeraso: espantar, atemorizar, aquilo que apavora.
Anha: dente.
Anhãi: na ponta, no cabo.
Anhana: expelido, empurrado.
Anhangüera: diabo velho.
Anhapoã: presas, dente canino.
Anhato-mirim: Ilhote onde se levanta o forte de Santa Cruz , vemos também escrito Inhato Prazeres Maranhão , dá para este vocábulo a significado de cão, mas como não encontrei nenhum vocabulo em tupy-guarani em que possa me basear para afirmar isso. prefiro a tradição popular que diz que a palvra Anhatomirim nao seja
escrita como cão pequeno. Mas seja escrita como aanhan ou anaann to mirim Diabo ilha pequena (pequena ilha do diabo).
Anhima: de a ave preta.
Anhó: só, somente.
Anhubana: abraçar.
Anhuri: colo, estreito no meio.
Aninga: arrepio, arrepiar-se.
Anomatí: além, distante.
Anonga: agourar, prognosticar.
Antã: forte, ágil, esperto.
Anu: de o aparentado.
Aondê: coruja.
Apamonama: misturar, remexer.
Apatuiá: secar.
Apé: caminho, trilha.
Apearõ: entocaiar, esperar escondido.
Apeasaba: pontilhão, passarela.
Apecatu: o bom caminho.
Apecu: Veja ape’kü.
Apecum: Veja Ape’ku.
Apeîara: guia (conhecedor dos caminhos).
Ape’kü: brejo de água salgada (à borda do mar) croa de areia feita pelo mar.
Apenunga: onda.
Apeoka: descascar, desentortar.
Apepu: som de coisa oca.
Apepûera: casca de concha.
Apererá: raso, igual, tosado.
Apeterei: de Rio do meio.
Apiçá: Atenção.
Apichai: crespo, enrugado.
Apicu: Veja Ape’kü.
Apicum: Mesmo qeu Ape’ku.
Apoena: aquele que enxerga longe.
Apuama: que não para em casa, veloz, que tem correnteza.
Apuava: de o saltador.
Apué: longe, distante.
Apyrytá: armação de cumeeira.
Apytama: feixe, molho, ramalhete.
Aquíri: Perna.
Arabé: barata, besouro.
Araçá: de fruto de época, tempo.
Aracambé: cachorro-do-mato, o cachorro vinagre.
Aracangüira: Veja Abacataia.
Araça-pitanga: de Araçá vermelho:
Araçary: Veja Arassary.
Araçatuba: de muito araçá, araçasal.
Aracê: aurora, o nascer do dia, o canto dos pássaros (pela manhã).
Aracema: bando de papagaios (periquitos, jandaias, araras), bando de aves.
Araçóia: Saia de plumas de ema que os Indios usavam ao redor da cintura em certas cerimônias.
Aracu: Na astronomia indigena do Amazonas, e o grupo de estrelas que forma a empunhadura da espada do Orion na constelação do mesmo nome.
Aracuam: de o papagaio esguio.
Aracy: a mãe do dia, a fonte do dia, a origem dos pássaros.
Araguari: de rio do esconderijo dos papagaios.
Aram: sol.
Arani: tempo furioso.
Arapari: 0 Cruzeiro do Sul, para as tribos indigenas do Rio Solimoes.
Araponga: de o papagaio que soa estridente.
Arapuã: abelha redonda.
Arapuca: de colher aves ,armadilha para aves, construindo numa pirâmide de gravetos de pauzinhos ou lasca de bambu.
Araquan: Veja aracuam.
Araquari: este nome vem assim grafado em antigos mapas: Lecori,
Ancori, Lencori, Araracari, Aracori, Araquari, penso que a grafia mais exata é a ultima. Temos então; . Ara- papagaio, quara – buraco.esconderijo e Y, água rio; logo rio do esconderijo dos papagaios.
Arara: de aumentativo de ará papagaio, papagaio grande.
Ararama: Veja Araruama.
Araranguá: este nome aparece pela primeira vez no mapa de Clemente Jough ( 1640 ) grafado , Aremangar e depois, em outros, Ararariga , Aranga , Areronger , Auronga , Araranga, Jerongoa, etc. Vem, pois, de Arara especie de papagaio e gua ou goá , vale baixada , bacia; logo vale dos papagaios.
Ararapari: È a enxó indigena.
Araraquara: de buraco esconderijo, ninho, logo – esconderijo dos papagaios.
Araraúna: arara preta.
Ararê: amigo dos papagaios.
Araruama: terra dos papagaios.
Ararúna: Veja Araraúna.
Arassary: variedade de tucano.
Arasy: estrela d’alva, madrugada.
Arataca: de armadilha de papagaio.
Aratama: Veja araruama.
Araticum: de vaso da bago de fruto (Veja urucum).
Aratingaúba: de arvore do papagaio branco.
Aratinguá: de papagaio de bico redondo.
Araúna: ave preta.
Araxá: lugar alto onde primeiro se avista o sol.
Aré: 0 Noé dos indigenas Tupi-Guarani.
Arebá: demora.
Arebo: cada dia.
Areté: dia festivo.
Ári: Em cima.
Arioca: de casa, ninho de sapo.
Ariranha: de manchada de vermelho.
Aririu: Veja Iririu.
Ariu: Veja Iririu.
Aroeira: de arvore velha.
Aroui: de rio do sapo.
Aru-Apucuitá: Remo de aru, assim chamavam os indigenas do Rio Negro.
Aruça: de caranguejo.
Aruru: Tristonho.
Asema: grito, gritar, gritador.
Assurini: tribo pertencente a família lingüística tupy-guarani, localizadas em Trocará, no rio Tocantins, logo abaixo de Tucuruí/PA.
Atã: Veja Antã.
Ataendy:chama.
Ataendyuru: castiçal, lamparina.
Atagûasu: fogueira.
Ataîru: companheiro de viagem.
Atauúba: flecha incendiária, foguete.
Ati: gaivota pequena.
Atiaîa: raio de luz, que reflete luminosidade.
Atiati: gaivota grande.
Aturasá: Branco que casava com índia.
Auá: homem, mulher, gente, índio.
Auaiú-aiapé: Bate-Pé.
Auati: gente loura, milho, que tem cabelos louros (como o milho).
Auçá: de Caranguejo.
Aupaba: Terra de origem.
Avá: Veja auá.
Avanheenga: língua de gente, a língua que as pessoas falam.
Avaré: amigo, missionário, catequista, senhor de preto, padre.
Avati: Veja Auati.
Awa: redondo.
Awañene: Veja avanheenga.
Awapé: Veja Aguapé.
Awa’ré: Veja Abaré.
Awaré: Veja avaré.
Ayayá: Veja Ajajá.
Aymberê: lagartixa.
Ayty: ninho.
Ayurú: Veja Ajurú
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Bá: Pleno, cheio.
Babacutaia: Vida Aracanguira.
Babaka: virar, voltar-se, revirar; retorcido, a vulva.
Babaquara: tolo, aquele que não sabe de nada, Também Morador do refugio.
Babitonga: este nome vem escrito, Bapitanga pela primeira vez no mapa de Pere Coronelli em 1648. Nos seguintes: Bepitanga , Pepitanga, Babytonga, etc. Teceram sobre ele historias e lendas mas na minha opinião este nome provém da ilhota Itapitanga. De ita pedra e pitanga vermelho; temos então. pedra vermelha.
Babui: de palavra híbrida De bambu e Y rio do bambu.
Bacopari: de deposito d’água.
Bacucu: de espécie de marisco.
Bacuri: de rio da coisa quente ou, talvez, de pau fino.
Baguaçu: de fruto grande.
Bagual: de o que é mortal.
Baiacu: de o bicho quente.
Baíra: Entidade civilizadora dos indigenas parintintins ou cauaiuas, do Rio Madeira, no Amazonas, de raça Tupi. Ensinou a pesca com sangab (visco).
Bambae: o que é torcido.
Banga: torto, virado.
Bapo: chocalho usado em solenidade.
Baquara: sabedor de coisas, esperto, sabido, vivo.
Barauna: de madeira preta.
Batarra: grande, forte.
Batinga: de madeira branca.
Batoque: Pedra de beiço, ou cilindro de pau, pedra resina, que os indígenas colocavam no lábio inferior.
Batovi: de Rio da cana verde.
Batui: Veja Batovi.
Bau: de oco, vazio.
Becuiva: de arvore de fruto quente.
Beijú: de bolo de mandioca torrada, o enroscado.
Beîu: pão, bolo.
Beraba: brilhar, resplandecer; brilhante; resplandecente.
Berimbau: de Morro furado.
Biaça: lê-se este nome pela primeira ver em Hans Staden; no mapa de Clemente de Jonghe ( 1640 ) designa o porto da Laguma. Nos seguintes lemos: Ibuasup , Biassa Ibiaçá e Birasuera vem de Mbê ou pê caminho, trilho, Açaba ou Aça atravessar, cruzar. O passo, o porto.
Biboca: de lugar, casa acanhada, casa de barro, moradia humilde.
Bigua: de ave aquática.
Biguaçu: de Bigua grande, também pode ser uma arvore.
Biquara: Veja Baquara.
Biraquera: de dormida do peixe.
Bituva: Veja Imbituba, Embetuba.
Bôca: de um buraco no chão, para jogar bolinha de gude, furo.
Bocaina: de entrada do mato
Boipatiba: deve e ser o atual Mampituba que nos mapas antigos vemos assim escrito Iboipitinni , Ibepetuba , Iboipitinhi Iboypetinhi vem de Mboi cobra, peti casca, escama, tin ou tinga branco e y agua, rio. Logo: rio da cobra de escama branca.
Boitata: e cobra de fogo.(Mboi-tata).
Bora: Particípio; indica contrariedade.
Boré: Flauta de osso.
Botiá: de variedade de coco muito comum no litoral Catarinense.
Botiátuba: de lugar de muito coco Botiá.
Botuca: Veja mutuca.
Bracatinga: de arvore de folha branca.
Brejauva: de Arvore cujo o fruto abre.
Bruaca: de saco de couro, cesto de erva.(mulher velha ?).
Bucaraim: de rio da cobra escamosa.
Bucica: de cão pequeno.
Bucui: de rio da areia fina.
Bugre: denominaçao dada pelo povo aos selvicolas. Julga o Ilustrado P. Teschaner que este vocábulo provem da antiga palavra francesa Bougre que significava sodomita.
Buiagu: de terra quente.
Bupeba: de terra plana, planície.
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Caá: mato, folha.
Caapii: Veja Capim
Caapora: Veja Caipora
Caapuã: Veja Caipora
Caba: marimbondo, vespa
Cabanheém: Veja Avanheenga
Cabiru: de rio da coruja.
Caboclo: de tirado do mato, sertanejo.
Caboclo: procedente do branco, mestiço de branco com índio, cariboca, carijó, antiga denominação do indígena, caburé , tapuio, atualmente, designação genérica dos moradores das margens dos rios da Amazônia.
Cabore: Ave noturna, de pio ululado, tida como agourenta pelos indigenas Cariris.
Cabreuva: de fruto da coruja.
Cabriuna: de ma-to de casca preta.
Cabrué: de a coruja
Caburé: Veja caboclo
Cachumba: de Inflamação das glândulas salivais.
Caci: Dor.
Cacira: vespa de ferroada dolorosa
Çaçuena: Sacuena
Caçula: de o filho mais novo.
Cacupé: de caá folha de arvore, o mato, e cupê atras, apoio, costa, logo: costa do mato, atras do mato.
Caetê: de mato virgem ou verdadeiro.
Cafundó: de sitio escuso.
Cafuné: de estalido que se da com as unhas na cabeça de alguém que se cata.
Cafuzo: Veja Caboclo
Caiacanga: de cabeça de bugio (espécie de macaco).
Caiacanga-açu: de cabeça de bugio grande.
Caiacanga-mirim: de cabeça de bugio pequena.
Caiana: de variedade de cana de açúcar.
Caiçara: Cerca feita pelos indigenas em torno da taba (vila indigena).
Caingangue: grupo indígena da região Sul do Brasil, já integrado na sociedade nacional, cuja língua era outrora considerada como jê , e que hoje representa uma família própria, coroado, camé, xoclengues.
Caipira: de o vergonhoso, roceiro, aldeão.
Caipora: aquele ou aquilo que (vive ou mora) no mato.
Çaira: de olhos pequenos.
Caité: Veja caeté.
Caitétu: de dente aguçado.
Cajuru: de entrada do mato.
Calundú: de mau humor, cabeça esquentada.
Calunga: de boneca, negro, cabeça preta.
Camb: leite, líquido do seio, peito, teta, mamica.
Cambacica: de peito liso.
Cambajura: de matagal rijo.
Cambirela: De cambir-reya – muitos seios ou dorsos empolados, em alusão talvez ao grande numero de picos da serra do mar.
Cambirera: Veja Cambirela
Camboatá: de mato que serpenteia.
Camboi: de rio das vespas.
Camboim: de folha, mato.
Camborim: de rio do robalo.
Camboriu: de rio onde corre o leite.
Cambucá: de vem de folha mato e que estoura.
Cambui: de o Veja camboim.
Cambuquira: Broto de abobora.
Camburé: de coruja.
Camé: subtribo do grupo caingangue.
Camuá: palmeira de caule flexível, cheia de espinhosos.
Camu-camu: fruta pouco conhecida que possui grande quantidade de vitamina C.
Canema: de folha fedida.
Cangica: de grão mole ou cosido.
Cangicassu: de grão grande cosido.
Cangua: de cabeça redonda.
Canguari: de rio do extremo.
Cangueiro: de cabeça velha, caveira.
Canhanha: de roncador. Salema.
Canhenha: de mato que rumoreja (resmunga).
Caninana: de seco e riscado.
Canitar: Cocar.
Canjica: de papas de milho branco, dentes, grão mole.
Canoa: embarcação a remo, esculpida no tronco de uma árvore; uma das primeiras palavras indígenas registradas pelos descobridores espanhóis; montaria (designação atual usada pelos caboclos da Amazônia); (ubá).
Capanema: de mato ruim, imprestável.
Capão: de ilha de mato.
Capenga: pessoa coxa, manca.
Capim: de folha miúda, mato fino, folha delgada.
Capinar: de pelar o mato, despir de folhas (carpir).
Capitinga: de folha miúda branca.
Capivara: de o comedor de capim, o Herbívoro.
Capivari: de rio da capivara.
Capoeira: de mato velho, extinto.
Capororoca: de mato barulhento.
Capororora: de variedade de anta.
Cará: de acará (peixe) escamoso. Pode também vir de cará, raiz tubérculo.
Caraá: de a semente do cará.
Caracambé: peixe-galo-do-brasil.
Caracú: de medula óssea. Raça de gado.
Caracuva: de piolho de galinha.
Caramona: de arbusto.
Caranha: de o acará falso.
Carapeba: de o acará chato, tipo de peixe de rio Acará ou simplesmente cará
Carapiá: de o cara pintado.
Carapicú: de acara comprido, peixe também conhecido como Escrivão.
Carapinha: de cabelo crespo de negro.
Carapitanga: de acara vermelho.
Caratinga: de acará branco.
Caraú: de Rio do acará.
Carauna: de folha preta.
Cari: o homem branco, a raça branca.
Cariboca: Veja caboclo.
Carijó: procedente do branco, mestiço, como o galináceo de penas salpicadas de branco e preto, caboclo, antiga denominação da tribo indígena guarani , habitante da região situada entre a lagoa dos Patos(RS) e Cananéia (SP), carió, cário, cariboca, curiboca, caburá, tapuio.
Cariman: de massa de mandioca.
Carió: Veja carijó.
Carioca: de casa de branco, fonte de água.
Cariru: de folha grossa.
Caroba: de folhar amarga.
Caroceira: de raspas de mandioca.
Carrancho: de o que arranha.
Carrapicho: de espinho comprido.
Càruru: Veja Carirú.
Cascavel: Veja Bapo.
Catagua: Veja Catigua.
Catapora: de fogo que irrompe (espécie de varicela).
Cateretê: de estalar (dança).
Cateta: de variedade de anchova.
Cati: bem, bastante, muito.
Catiá: Veja Catiguá.
Catiguá: de folha riscada.
Catinga: de mato branco.
Catú: Veja Cati.
Caturrita: de pequeno, anão.
Cauna: Veja Carauna.
Caverá: de folha brilhante, luzidia.
Cê: Canta.
Ceará: Vem de Siará, “Canto da Jandaia”, um pequeno papagaio.
Ceci: Mãe.
Céia: Gente.
Cendira: Irmã.
Ceriu: de rio do siri.
Chacharra: de variedade de gaturamo.
Chanchere: Veja Xanxere.
Chapecó: de donde se avista o caminho da roça.
Chimbé: de diz-se do boi cujas aspas encurvadas quase tocam a testa.
Chipa: guloseima feita de polvilho e queijo, também usada no Paraguai.
Chiripá: de espécie de cinto.
Chiú: Choro.
Chopim: de Conhecido também por Vira-bosta.
Cica: de resinoso.
Cipó: de fibra que se apega.
Cipoai: de cipó áspero.
Coandu: de o que corre na roça. Espécie de ouriço.
Coaraci: O sol, no idioma Tupi, ou nheengatu. De coá, este, ara, dia, ci, mãe deste dia, a explicação da origem da luz diurna.
Guaraci, uma teogonia indígena, escreve que o sole o criador de todos os viventes, sujeitos a Coraci, com o domínio sobre os seres privativos de sua jurisdição, vivem Anhanga, protegendo a caça do campo, Caapora, a do mato, Guirapuru, os passaros, Uauiara, os peixes. A irmã e esposa do Coaraci a Jaci, a Lua, tendo semeihantemente sua corte, com fungbes identicas as do seu irmao.
Coati: de o riscado.
Çoba: a cara. Rosto.
Coema: Já é dia. Manhã. Amanhecer.
Coivara: de limpa de roça (queimada para roçar).
Congonha: de erva que sustenta.
Copaiba: de arvore da formiga.
Copiuba; Veja Copaiba.
Corcoroca: de o que ronca.
Cotegipe: de rio torto ou sinuoso.
Cotia: Veja Acuti.
Cotuba: de muita carne (forte nutrido).
Cricri: de pequeno gavião.
Cuangueri: de rio da careira.
Cubatão: de elevação; terra montanhosa.
Cuera: de velho, antigo, o passado.
Cui:Farinha bem fina.
Cuia: de a farinha, o pó (vaso feito de catuto).
Cuica: Espécie de rato grande com o rabo muito comprido , semelhante ao canguru tambem pode ser um instrumento de percussão feito com um pequeno cilindro em uma de cujas bocas se prende uma pele bem estirada.
Cuité: de vaso verdadeiro.
Cumbata: Veja Camboata.
Cunhã: Linguarudo. Mulher.
Cunhaduva: de a canoa da mulher
Cuore: Já Agora.
Cupe: de atrás, costa.
Cupendipe: Indígenas de asas que os apinajés diziam existir no Alto Tocantins.
Cupim: de cupi a formiga.
Curiboca: Veja caboclo.
Curitibanos: de Pinheiral.
Curumim: menino.
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Damacuri: tribo indígena da Amazônia.
Damanivá: tribo indígena de RR, da região do Caracaraí, Serra Grande e serra do Urubu.
Deni: tribo indígena aruaque, que vive pelos igarapés do vale do rio cunhuã, entre as desembocaduras dos rios Xiruã e Pauini, no AM.
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Eçá: Olho. Os olhos. Ver. Espiar.
Eçabara: o campeador.
Eçaí: olho pequeno.
Eçaraia: o esquecimento.
Echar: de ver, avistar.
Ecó: Ser.
Emba: de oco vazio.
Embaré: de oco, diferente.
Embau: de rio oco, vazio.
Embauba: de arvore oca.
Embira: de casca de arvore.
Embiraça: de casca grossa.
Embituba Veja Imbituba.
Emburuiana: de o umbu falso.
Encoivarar: de fazer queimada.
Enduapes: Mantos de penas.
Era: Veja Cuera.
Erê: de campo.
Esgarabataba: A zarabatana, um tubo geralmente feito de taquara, com o qual assopravam setas envenenadas.
Espiar: de ver, olhar.
Espôcar: de saltar, arrebentar.
Essomerie: de chefe pequeno.
Etá: Verdadeiro.
Etê: bom, honrado, sincero.
Eté: Veja Etê.

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Galibi: tribo indígena da margem esquerda do alto rio Uaçá (AP).
Gambá: peito oco
Garapa: Caldo de cana.
Garapéba: Veja carapéba.
Garatéa: nome de um busca-vidas.
Garopaba: Este nome vem grafado – Cahopapaba na carta de Turim, 1523 e pela primeira vez. Nas seguintes Assim : Upaua, Upaba, Guarupeba, etc. Vem de Igara canoa e upaba lagoa; lagoa da canoa.
Gaturamo: de bom pressagio.
Gaúcho: de cavaleiro.
Gê: Veja Jê.
Genipapo: de que serve para pintar.
Gereva: de chato ou mancha-da.
Geribá: nome de um coqueiro.
Gericua: Tartaruga
Geriva: de o que tem fruto em cacho.
Gerivatuba: de o que tem fruto de cacho, Palmeira.
Gi: de o machado.
Giguaçu: de machado grande.
Girao: de armação de paus.
Gitirana-boia: de cigarra cobra.
Goia: de gente semelhante.
Goiaba: de sementes juntas.
Goiás: Do Tupi gwaya, nome dos índios guaiás, gente semelhante, igual.
Goio-coió: que vem de água do rio.
Goio-en: de que vem de rio fundo.
Goitacá: nômade, errante, aquele que não se fixa em nenhum lugar.
Goivira: de peixe igual.
Gracharim: Veja Aguarachaim.
Grandiuva: de arvore de talo farpado.
Grão-Pará: palavra Híbrida. Pará vem o coletor dás águas, mar.
Grapicica: de madeira de casca lisa.
Gravatá: de o escamoso ou palmeira rija, dura.
Gua: de vale.
Guabiroba: de fruto de comer amargo.
Guabiruva: Veja Guabiroba.
Guacá: de folha redonda.
Guaçu: de grande.
Guaiá: Veja goia.
Guaiaca: de cinto de couro.
Guaiba: de o chefe dos berradores, bugio.
Guaivira: de peixe Manso.
Guamambaca: de o vale que cerca o céu.
Guamirim: de vale pequeno.
Guampa: aspas de boi.
Guanandi: de arvore oleosa.
Guandú: de a que Corre ligeira.
Guapari: de arvore torta.
Guapeva: de folha chata.
Guapuan: de pau redondo.
Guaquari: de acari redondo (peixe).
Guará (1): ave das águas, pássaro branco muito comum nos manguezais.
Guará (2): o que devora , mamífero (lobo) dos cerrados e pampas.
Guara: Senhor.
Guaraci: O sol.
Guaracica: de pau resinoso.
Guaraetá: de arvore verdadeira, madeira legitima.
Guaraguatá: Veja Gravata.
Guaráipu: de refugio que surge, Variedade de abelha.
Guarajuba: de pau amarelo.
Guarajuva: de Veja guarajuba.
Guaraní: guerreiro, lutador.
Guarapere: de pau traçado.
Guarapicica: Veja grapicica.
Guarapuruma: de arvore cujo fruto rumoreja.
Guarapuvu: de canoa que brota do chão.
Guarás: de ave aquática.
Guaratinguetá: reunião de pássaros brancos.
Guarauná: de guará preto; ou madeira preta.
Guariní: guerreiro, lutador.
Guaritá: de pedra do guará. .
Guarupiú: de mosquito escarninho.
Guasca: de tira de couro, correia.
Guatambu: de pau sonoro.
Gu-ê-Crig: E um herói popular indigena Guaiacuru.
Gui: o grande vale.
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Herá: Instrumento musical de sopro dos indígenas parecis. Mato Grosso.
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I: água, pequeno, fino, delgado, magro.
Ia ia: Outra forma de dona, senhora.
Iabaquara: Veja jabaquara.
Iacamim: Veja jacamim.
Iaciara: O dia de luar.
Iaé: Lua.
Iamí: noite.
Iandé: a constelação Orion.
Iandê: você.
Iapuçá: Japuçá
Iara: Veja Yara.
Iarateguba: de onça amarela.
Iba: ruim, feio, imprestável.
Ibi: terra.
Ibira: madeira, árvore.
Ibiraquera: Veja Biraquera.
Ibitinga: terra branca.
Ibituruna: de nuvem negra.
Ica: Trombeta dos indígenas Bororos, do Mato Grosso, produzindo um som grave, com que acompanham ritos religiosos e cerimônias funebres.
Içara: de esteio, tronco de arvore.
Icicaribá: de fruto resinoso.
Icó: Ser, estar, viver.
Iê: Veja Jê.
Ig: água.
Igaçabas: Urnas funerarias.
Igarapé: de caminho da canoa.
Igararetés-Igaras: Troncos de arvores.
Igarité: de canoa de vulto.
Igaropaba: Veja Garopaba.
Iguaçu: água grande, lago grande, rio grande.
Iguara: Veja Guara(1).
Iguarapé: de o caminho dá canoa.
Iguatemi: de rio sinuoso.
Ilapocú: vem de pedra comprida.
Íma: Sem.
Imarui: vem de mosquito.
Imbauvão: Veja embauba.
Imbé: de planta ras-teira.
Imbeuvaçu: de grande arvore oca.
Imbituba: lugar de muita planta, trepadeira.
Imerim: de rio pequeno.
Inchu: de mel de abelha rugoso.
Indaiá: um certo tipo de palmeira.
Indaial: de a palmeira.
Inhambú: de o que levanta o vôo rumorejando a perdiz.
Inhanguera: Veja anhanguera.
Inhapum: Veja Inhambu.
Inquirim: de morro do sossego.
Intanha: Variedade de sapo.
Ió: Procedente.
Ipanema: e rio ruim, imprestável, lugar fedorento.
Ipê: de arvore distinta.
Ipêaçú: de arvore distinta grande.
Ipi: o primeiro, a primeira vez.
Ipitanga: rio vermelho.
Ipú: a fonte.
Ipura: Cheio.
Ira: Veja Japira.
Iracema: lábios de mel.
Irai: Veja irani.
Irakitã: Veja AKitãi.
Irani: de rio do mél.
Irapuã: mel redondo.
Irara: de o papa mel.
Irati: Veja Irani.
Iriribá, Ariribá: de fruto que amarga.
Iririu: de rio da ostra.
Irob: de amargo.
Irupé: a vitória régia.
Ita: pedra.
Itacolomi: de o filho ou o menino de pedra.
Itacorai: Veja Itacorubi.
Itacorubi: de rio das pedras esparsas.
Itacorui: Veja Itacorubi.
Itacurui: Veja Itacorubi.
Itaguaçu: de grande pedra grande ou muitas pedras.
Itai-guaçu: de rio da pedra grande.
Itaimbé: de a pedra pontuda, afiada.
Itai-mirim: de rio da pedra pequena.
Itaipava: vemo-lo também grafado assim: itapava itopava itoupava etc. vem de ita pedra e ipaba levantada; recife, travessão rochoso.
Itajahy: do nosso atual Itajai vem de taiá e y rio: rio do taiá. Em mapas antigos vemo-lo grafado: tacahug tojahy tucuay taiahug tayahug tajaiye.
Itajai: de rio do taiá.
itajai-guaçu: de Itajai grande.
Itajai-mirim: de Itajai pequeno.
Itajuba: de pedra amarela.
Itajubá: de Pedra amarela.
Itamambeca: esponja do mar
Itamirim: de pedra pequena.
Itapava: Veja Itaipava.
Itapema: de pedra rasa, lajeado.
Itaperiu: de rio do cabeço de pedra.
Itaperobá: de pedra do caminho da canoa.
Itaperuva: Veja Itaperobá.
Itapeva: de pedra chata rasa, um lajedo.
Itapitanga: de pedra vermelha.
Itapitinga: de lajedo branco.
Itapoã: de pedra redonda.
Itapoan: Veja itapoã.
Itapocoroi: de laje que abrolha.
Itapocu: em mapas antigos o vemos também escrito; tapuca tapicu tapucu. Vem de Itapocu pedra comprida.
Itaqui: de pedra afiada, pontuda.
Itatiba: muita pedra, abundância de pedras.
Itaum: de pedra preta, ferro.
Itaúna: de pedra preta.
Ité: ruim, repulsivo, feio, repelente, estranho.
Itinga: de rio branco, água clara.
Itopava: Veja Itaipava.
Itoupava: Veja Itaipava.
Itupeva: de salto rasteiro.
Iu: espinho.
Iua: Veja Iba.
Iuçara: Veja Juçara.
Iurirémirim: Veja Jureremirim.
Iuru: de boca, baia, remanso.
Iurumirim: Veja Jureremirim.
Iva: Veja Iba.
Iviturui: frio na parte mais alta de uma serra.
Iwa: Veja Iba.
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Jabaquara: rio do senhor do vôo.
Jaboti: de o que come pouco, o cágado.
Jaboticaba: de comida de jabuti.
Jabró: fugir.
Jaburu: em alusão ao modo de andar da ave, de a que é inchada.
Jacá: de o cesto.
Jacamim: ave ou gênio, pai de muitas estrelas.
Jaçanã: ave que possui as patas sob a forma de nadadeiras, como os patos.
Jaçanan: de o que grita forte.
Jacarandá: de o que tem o centro duro.
Jacaré: de o que olha torto, encurvado.
Jacareuba: de fruto encurvado.
Jacaúna: indivíduo de peito negro.
Jaci: Na teogonia indígena, era irma a casada com o sol, Coaraci. Presidia a vida vegetal. Os indigenas faziam grandes festas com comidas; laci Omunhã.
Jacu: espécies de aves vegetarianas silvestres, semelhantes às galinhas, perus.
Jacuba: de pirão de farinha de mandioca, De água morna.
Jacucaca: de o que come grãos do mato.
Jacuí: jacu pequeno.
Jacuman: de o jacu erguido.
Jacundá: Dança tradicional indígena no Amazonas.
Jacupemba: de o jacu inferior.
Jacutinga: de o jacu branco.
Jaê: nós dizemos, temos dito, falamos.
Jaguar: Veja jaguara.
Jaguara: de o que devora (cachorro, lobo, gato, onça).
Jaguaracambé: cão de cabeça branca.
Jaguaretê: de onça verdadeira.
Jáguariu: de rio da onça.
Jaguaruna: de onça preta.
Jaguatirica: de onça medrosa.
Jalapa: de o que é para se colher.
Jambaqui: Veja Sambaqui.
Jamé: oculto. Misterioso.
Jamecó, o ser oculto.
Jaobi: de a terra solta.
Japecanga: de junco de espinho.
Japira: mel.
Japuçá: Veja Iapuçá.
Jaquarana: de cigarra.
Jaraguá: de ponta proeminente.
Jaraguá: de vale do senhor.
Jararaca: de o que tem bote venenoso.
Jararacuçu: de jararaca grande.
Jatai: de arvore de fruto duro.
Jau: de aquele que devora (peixe).
Jauá: Veja Iapuçá.
Javaé: tribo indígena que habita o interior da ilha do Bananal.
Javari: competição cerimonial desportiva religiosa.
Jé: grupo etnográfico a que pertence o grosso dos tapuias.
Jeriva: Veja Gerivá.
Jeroquis: Danças.
Jeru: árvore de madeira dura, com frutos de polpa comestível.
Jeru: papagaio.
Jetica: Batata-doce.
Jibá: Braço.
Jibaoçú: grande braço.
Jibóia: de cobra d’água.
Jiçara: Veja Juçara.
Jiquitaia: Pimenta.
Jiquitaia: de a formiga.
Jó: Veja joca.
Joaia: de rio de arbusto espinhento(rebenta cavalo).
Joca: tirar, arrancar.
Ju: Veja Iu.
Jubapira: Arraia (peixe).
Jucá: matar.
Juçara: palmeira fina e alta com um miolo branco, do qual se extrai o palmito.
Jumana: tribo do grupo aruaque, habitante da região dos rios Japurá e Solimões (amazônia Ocidental) – ximana – xumana.
Jumbeba: cactos.
Jundiá: de o que tem espinhos na cabeça.
Jurêrêmirim: de pequena boca de d’água ( pode ser uma baia de mar calmo).
Juriti: de o pescoço branco.
Juru: Veja jeru.
Jurubatiba: lugar cheio de plantas espinhosas.
Jurubatuba: de enseada muito ampla.
Jurubeba: planta (espinhosa) e fruta tida como medicinal (o fruto é, muito amargo.
Jurumbeba: folha chata com espinhos, cacto.
Juruquiçaba: de ninho de papagaio.
Jururu: de aruru, que significa triste.
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Kaá: Veja Caá.
Kaapora: Veja Caipora.
Kabu’ré: Veja Caboclo.
Kaluana: lutador de uma lenda da tribo.
Kamaiurá: Veja Iaé.
Kamaiurá: Veja Kaluana.
Kamby: Veja Camb.
Karajá: marimbondo.
Kariboka: Veja Caboclo.
Karioka: Veja carioca.
Ken: O Veja torê, instrumento de sopro entre os indígenas da raça Tupi, para as danças comemorativas da caça, pesca a vitórias guerreiras.
Kilaino – Duende dos Bacaeris, Caraíbas do Mato Grosso, variante do Caipora, Curupira, Saci-Perere. Koko – Festa dos Kayapós.
Ki’sé: Veja Quecê.
Koko-Kuba: Peixe.
Kubut: Macaco guariba.
Ku’ika: Veja cuica.
Kukoire: Macaco prego.
Kurumí: Veja curumim.
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Lambari: de peixinho, baratinha.
Laurare: Veja Karajá.
Lauré: arara vermelha.
Lexiguana: de o bando, o enxame.
Lucarana: de vermelho falso.
Lucurana: Veja Lucarana.
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Macaíba: Veja Macaúba.
Macaúba: fruto da macaúbeira (comestível, coco de catarro), fruto do sertão.
Macuim: de bicho pequeno que rói.
Magangá: Veja Mamangaba.
Mairá: uma das espécies de mandioca, típica da região Norte.
Mamangaba: de Vespa desordenada.
Mame: em algum lugar. Onde?
Mampituba: de cousa que é arejada, ventilada; o sopro. o hálito.
Manau: tribo do ramo aruaque que habitava a região do rio Negro.
Manauara: natural de, residente em, ou relativo a Manaus.
Mandaçaia: de o que se espalha envolvendo.
Mandi: de nome dado aos bagres.
Mandiguaçu: de o bagre grande.
Mandijituba: de rio abundante de peixe mandi (bagre).
Mandioca: aipim, macaxeira, raiz que é principal alimento dos índios brasileiros.
Mandiocaçu: mandioca grande (mandioca, açu).
Mandobi: de fruto enterrado.
Mandovi: Veja Mandobi.
Mangona: variedade de cação.
Manguari: de pessoa alta e magra.
Mangue: Veja Ape’ku.
Maní: deusa da mandioca, amendoim.
Maniçoba – Mandioca.
Manioca: deusa Maní, foi enterrada na própria oca, gerou uma raiz alimenticia, raiz de mandioca.
Maniua: Veja maniva.
Maniva: tolete ou folha da mandioca; se usa na alimentação na região Norte.
Manjuba: de peixe amarelo.
Mantiqueira: de coisa que verte , vertente.
Manu: morto.
Mara: mar.
Maracá: Veja Bapo.
Maracanã: de casca grossa e rija.
Maracaxá: Veja Bapo.
Maracuja: de fruto que faz vaso ou vasilha.
Marajó: procedente do mar.
Maranhão: Do Tupi mba’ra e nâ, corrente, rio que semelha o mar, primeiro nome dado ao rio Amazonas.
Maratimba: de a gente de mistura branca.
Maricá: de folha miúda.
Marimbondo: de mosca que flecha.
Marui: Veja maruim.
Maruim: de mosca pequena, mosquito.
Massau: uma das espécies de macaco, pequeno e de rabo comprido.
Massiambu: Veja Abocepecau. Talvez provenha também de imbiaça-yembó a foz do regato ou de y-bem-açá-ybu o rio da barra.
Mate: de bom para beber, bebida .
Maturati: de o morro branco, alusão a uma cascata.
Mbaekwara: Veja Baquara.
Mbara: Veja Mara.
MbaraKa: Veja Bapo.
Mbaré: de o soprado, a gaita do índio.
Mbau: Veja Bau.
Mbeb: chato, achatado.
Mbeba: Veja Mbeb
Mbir: de casca da arvore.
Mboi: de cobra, Serpente.
Membira: filho ou filha.
Menboré-uaçu: Chefe Tupinamba.
Mendarepé: Dote.
Mendubi: Amendoim.
Micuim: Veja maruim.
Mingau: de papas de qualquer farinha.
Minhoca: de o que é arrancado.
Mirã: futuramente.
Mirá: gente.
Miraguaia: de peixe manso.
Mirim: de pequeno.
Mó:fazer, fazendo, tornar, tornando.
Moina: Pos-se, colocou-se.
Mongaba: reunião para falar.
Monjuá: de a boca aberta (cofo para pesca).
Moponga: Pescaria em que se bate na água, com uma vara para os peixes irem para a rede e ficarem malhados.
Moquear: de assar sobre varas.
Moqueca: de envolver.
Moronguetá: os sentimentos verdadeiros, puros, instintivos.
Motirõ: reunião para fins de colheita ou construção (ajuda).
Muirakitã: Veja Akitãi.
Mundeo: de o que se alça; armadilha.
Munducurus: Forma geometrica.
Mupõga: Veja Moponga.
Mupunga: Veja Moponga.
Muquiço: de o piolho.
Muquirana: de o piolho falso.
Mutirão: Veja Motirõ.
Mutuca: de a mosca que perfura, ou aguilhoa, mosca que ataca os animais.

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Nã: Semelhante.
Nambi: Orelha.
Namoa: de gente de longe.
Nanbiquara: fala inteligente, de gente esperta .
Naurú: bravo, herói, cheio de vontade.
Nê: teu, tua.
Nhadiuva: de arvore da aranha.
Nhambiquara: Veja baquara.
Nhandú: de a que corre ligeira.
Nhanduti: de teia de aranha.
Nhanhan: de anã parente, próximo.
Nhe: nhan, nham, falar, fala, língua.
Nheengatu: nhegatu, língua boa, língua fácil de ser entendida .
Nhemongaba: assembléia.
Nhenhenhém: nheë nheë enê, falação, falar muito, tagarelice.
Nhumbiuva: Veja Nhadiuva.
Nítio: Não. Não há.
Nitioecó: este não existe. Não ser.
Nucurá: de a passagem do campo.
Nungara: igual, semelhante.
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Oapixana: tribo do ramo aruaque do alto rio Branco (RR), fronteiras com a Guiana.
Obá: rosto.
Obi: azul.
Oca: cabana ou palhoça, casa de índio.
Ocara: praça ou centro de taba, terreiro da aldeia.
Ocaruçu: praça grande, aumentativo de ocara.
Oiti: de massa branca.
Ok-pr-u-róri-róri: Espécie de Adorno.
Oré: de para nosso ou nós.
Orube: alegre, feliz, rindo.
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Pá: tudo.
Paba: terminar, concluir; morrer; o fim.
Paca: de o que é vivo, ágil. nome do roedor.
Paca: esperto, vivo, vivaz, alerta.
Pacaquara: vem de furna, toca de paca.
Paçoca: de bolo esmigalhado a mão.
Pacu: de rápido no comer.
Pacupiba: de o pacu chato.
Paem: tudo.
Pagaré: de bando de pacas.
Pagé: feiticeiro, sacerdote, líder espiritual.
Pagoré: Veja pagaré
Paina: de fruto en-trançado.
Paineira: Veja Paina.
Pajelança: Ação do feiticeiro índio que conserva o titulo nheengatu pajé. Cerimonial do pajé para alcançar fórmulas terapêuticas tradicionais por meio dos espíritos encantados, de homens e animais.
Pamonha: de o visgo, o grude.
Pampeiro: de campo planície (vento sudoeste).
Panema: de coisa ruim.
Pangaré: de cor de pelo de cavalo.
Papanduva: de casca ru-gosa saltada.
Papaquara: de variedade de saira.
Papuan: de peixe redondo, a baleia.
Para – Do Tupi Paóra, “mar”, designagdo do braço direito do Amazonas, engrossado pelas águas do Tocantins.
Pará: rio e também prefixo utilizado no nome de diversas plantas.
Parabiwa: madeira inconstante (variada).
Paracanã: tribo encontrada durante a construção hidrelétrica de Tucuruí.
Paraíba: Do Tupi par’a, rio, e a’iba, ruim, impraticável.
Paraíba: rio ruim, rio que não se presta à navegação (imprestável).
Paraibuna: rio escuro e que não serve para navegar.
Paraiwa: Veja Paraíba.
Paraná: Do Guarani pa’ra “mar” e nã, semeihante, rio grande semeihante ao mar.
Paraná: de onde se avista o mar.
Paranagua mirim: de Paraná de onde se avista o mar, guá vale, entrada e mirim pequeno; pequena baia
Paranapiacaba: de para-nã-apiacaba donde se avista o mar nome pelo qual era conhecida parte da Serra do mar , no sul.
Parati: de peixe branco.
Pariparoba: de junco todo amargo.
Paroba: Veja Peroba.
Parobé: de rio todo amargoso.
Pat: Tamanduá.
Pataxo-Hã-Hã-Hãe: Tribo indigena no sul da Bahia.
Patuá: de espécie de brebe ou breve De o que pertence a cama.
Pauá: tudo, muito (no sentido de grande extensão).
Pauetê nanbiquara: tribo da região do Mato Grosso (nanbiquara, nhambiquara).
Pava: Veja Pauá
Pawa: Veja Pauá
Pê: a fim de…
Pe: no, no local, na, em. Exemplo: ocape, na casa.
Pé: vós. exemplo: pé saiçú, vós amais.
Peba: de chato, plano, também uma variedade de tatú.
Peperi guaçu: de rio de quedas grandes.
Peperi mirim: de rio de quebradas pequenas.
Pequiá: de casca tenra que abre.
Pereba: de ferida, cicatriz, a ferida com casca.
Perequê: de entrada de peixe.
Perereca: variedade de camarão
Perituba: de banhado brejo, o juncal.
Pernambuco: Do Tupi para’nã, rio caudaloso, e pu’ka, gerundio de pug, rebentar, estourar. Relativo ao furo, ou entrada, formado pela junção dos rios Beberibe e Capibaribe; de quebra-mar. (arrecifes).
Peró: Portugueses.
Peroba: de casca amarga.
Perudá: amor.
Peti: de casca.
Petim-buáb: Cachimbo.
Peua: peba.
Peva: peba.
Pewa: peba.
Pi: de caminho.
Pi: de miudo.
Piaçaba: de a travessia do caminho.
Piaga: Veja Pagé.
Piauí: Do Tupi pi’au, piau, nome generico de vários peixes nordestinos. Piauí, rios dos piaus.
Picuman: de coisa comprida também pode ser fuligem.
Pigareva: Veja Pijarava (espécie de arraia).
Pijareva: de peixe manchado.
Pijirica: de peixe veloz.
Piná: palmeira fina e alta, da qual se extrai o palmito, típica da mata atlântica.
Pindabuna: de anzol preto.
Pindaiba: de pau de anzol.
Pindí: claro, limpo.
Pipoca: de a pele estalando.
Pipocar: de rebentar, estourar.
Piquira: de a pele tenra.
Pira: de Peixe.
Pirabeiraba: de peixe brilhante, reluzente.
Pirabeju: de peixe enroscado.
Piracanjuba: de peixe de cabeça amarela.
Piraguaçu: de peixe grande.
Pirai mirim De rio de peixe pequeno.
Pirai piranga: de rio do peixe vermelho.
Pirai: de rio do peixe.
Pirajubaé: de rio do peixe amarelo.
Pirama: de está próximo.
Piranha: de que corta a pele.
Pirão: de farinha de mandioca com água. De posto de molho.
Pirapitanga: de peixe Vermelho.
Pirapuan: Baleia (cetaceo).
Piraquera: de peixe gordo.
Piratini: de Peixe Seco.
Piri: de Peri o junco.
Pirituba: de lugar de muito junco ou juncal.
Pirongo: de catuto, cabaça .
Pitaguar: Veja Potiguar.
Pitanga: de vermelho.
Pitar: de fumar tabaco.
Pitiguar: Veja Potiguar.
Pito: de o cachimbo.
Pituna: noite.
Pó: mão.
Poçauna: de rede preta.
Pocema: Festas.
Ponga: o som ôco, retumbante.
Porã: bonito.
Pora: morador; habitante de…; gente.
Poranga: de bonito, Lindo.
Porangatu: bem bonito, belíssimo.
Poru: gente.
Potar: quero. Exemplos: itá a-i-potar, pedras eu as quero.
Poti: camarão.
Potiguar: indígena da região NE do Brasil.
Potiguara: Veja Potiguar.
Potiquequia: lagosta
Potira: flor.
Potitinga: de camarão Branco.
Potoca: de mentira, embuste.
Preá: de que mora no mato.
Prejibaé: Veja Pirajubaé.
Priminhó: de caça de peixe ou o salto do peixe.
Puã: redondo.
Puava: Veja Apuava.
Puba: de podre mole.
Puçá: armadilha para peixes e outros animais aquáticos.
Puçá: de rede de pesca para siri ou camarão.
Puçanga: mezinha, remédio caseiro ( receitado pelo pagé).
Puita: de espécie de tambor.
Puranga: Veja Poranga.
Putanga: Veja pitanga.
Putári: de querer, desejar (verbo).
Puxirum: de reunião de pessoas para serviços agrícolas.
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Quá: dedo.
Quarará: Tambor feito de madeira e pele.
Quati: de o riscado.
Qué: aqui, cá; também significa atenção, cuidado.: mboiqué, cuidado com a cobra.
Quecé: faca velha e/ou enferrujada e/ou cheia de dentes e/ou sem cabo.
Quecê: que foi ontem, que aconteceu ontem.
Queixada: de o que corta.
Quer: dorme.
Quéra: Veja cuéra.
Quiabo: de o pente.
Quibaana: tribo da região Norte.
Quicé: Faca de pedra.
Quicé: Veja Quecê.
Quiriri: vem de silencio sossego.

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Rã: de avermelhado.
Raira: Veja Membira.
Ramê: quando?
Rana: semelhante, parecido.
Raú: falso, fingido.
Ré: amigo – rê (geralmente usado como sufixo).
Ré: diferente, distinto.
Recê: por causa de…, por amor de…
Recó: ter, tratar, negociar.
Reré: salta, saltita.
Riri: tremer.
Roama: para ser mantida de pé.
Roína: ter consigo; manter junto de si.
Ru: folha.
Ru: pai.
Ruca: que sai; procedente de…
Rudá: deus do amor, para o qual as índias cantavam uma oração ao anoitecer.
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Saboga: de o pelado.
Saci pererê: de olho pequeno escamoso.
Saçuena: de perfume.
Saguaçu: de olho grande.
Saguarita: variedade de caramujo.
Sagüi: Veja Massau.
Sagüim: Veja Massau.
Sai guaçu: de olhos pequenos (nome de pássaro do gênero Tangará).
Sai mirim: de Saira pequena.
Sai: de olhos pequenos e vivos,
Saiçú: amar.
Saiqui: de bando de sairas .
Saira: Veja Sai.
Sama; fio, corda.
Samambaia: de olho enrolado.
Sambaqui: de monte, ajunta-mento monte de cascas, casqueiro.
Sambura: de pau enroscado (cesto pequeno).
Sanga: de o alagado, o espraiado.
Sanhaçu: de olho grande ou Sai Grande.
Saó: de mau cheiro.
Sapé: de alumiar é nome de uma Graminea, que serve para fachos.
Sapica: de surra importunação, tostar ligeiramente.
Sapiroca: de olho esfolado.
Sapo: raiz.
Saporema: de Moléstia que ataca a mandioca.
Sapoti: de do mato.
Saracura: de o que co-me soca de milho.
Sarará: de a mariposa.
Saru: de manso, calado.
Sauá: Veja Iapuçá.
Sauim: Veja Massau.
Sauva: de o queixo.
Sawi: Veja Massau.
Sergipe: Do Tupi si’riupe, no rio dos siris, primitivo nome do rio junto a barra da Capitania.
Siri: de cancer, caranguejo.
Siriu: de rio do siri, ou rio do caranguejo.
Socó: de Bicho que se arrima.
Soim: Veja Massau.
Sonhim: Veja Massau.
Sorocaba: de rasgar(rasgão).
Sororoca: de bicho que se arrasta.
Sucupira: de casca saliente.
Sui: de, longe de, do que (comparativo).
Suindára: de o que não come.
Suru: que desliza, manso.
Surubi: de pele lisa, escorregadia.
Surucu: de pescoço.
Surucuá: de pescoço que se esconde.
Surucucu: de pescoço sinuoso.
Surui: tribo do parque do Aripuanã, região do Madeira, Rondônia.
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Tabaréu: de aldeia diferente.
Tabatinga: de aldeia branca. pode porvir também de barro branco.
Taboca: de haste furada.
Tacami: Veja Itacolomi.
Taconha: pênis.
Tacorubi: Veja Itacolomi.
Taguaçu: Veja Itaguaçu.
Taia: de aroidéa conhecida.
Taiabocú: de dente comprido.
Taió: de folha de Taiá.
Taioba: de folha do taiá.
Tajai: Veja Itajai.
Tajuba: de fruto de fogo.
Tajuba: Veja Itajubá.
Tajuva: Veja tajubá.
Tamanduá: de caçador.
Tamarana ou Tangapena – O tacape, uma arma indigena.
Tamari: Veja Massau.
Tambaturu: de ostra queimada.
Tangará: de pluma, pena de guará (o pulador).
Tanha: Figura
Tapacura: Liga, atadura, que os indígenas do rio Uaupés, especialmente as mulheres, usam trazer amarrada abaixo do joelho e que pretendem os preserve das caimbras e lhes da resistencia para as longas caminhadas.
Tapera: de aldeia extinta.
Tapiaguaçu: de pênis grande.
Tapioca: de tirado do fundo.
Tapir: de a anta.
Tapiruva: de Tapir a anta e uá espinha; a espinha, o osso da anta ou Taper-oã reina em pé.
Tapitanga: Veja Itapitanga.
Tapuia: Jes ou Tapuias, indígenas que habitavam o interior do Brasil.
Tapuia: a índio bravio , mestiço de índio. índio manso (AM), qualquer mestiço trigueiro e de cabelos lisos e negros (BA), caboclo tapii, tapuio, designação antiga dada pelos tupis aos gentios inimigos.
Tapuio: Veja caboclo.
Taquara: de haste ou pau furado.
Taquarapoca: de taquara que rebenta.
Taquari: de haste furada fina.
Taquaruçú: de taquara grande.
Taquera: de jazigo de pedra,
Taraguá: de Seio enfeitado.
Tata: de fogo.
Tatarana: Veja Taturana.
Tatu: de casco grosso.
Tatuira: de tatu da água (tatui).
Taturana: de lagarta de fogo.
Teçá: o olho do homem; olhar.
Tembé: lábios.
Tepiti: nome do coelho silvestre.
Teriva: de alegria.
Teró: Flauta de taquara.
Tiba: abundância, cheio.
Tié: de Barriga.
Tijuca: de o brejo, a lama, lama preta, líquido podre, charco, pântano.
Tijucupaua: lamaçal, atoleiro
Tijuquinhas: Veja Tijuca.
Timbauva: de arvore que da água.
Timbé: Veja Itambé.
Timbó: nome de um cipó cujo suco embriaga o Peixe.
Timburé: uma das espécies de peixes de rio, com manchas e/ou faixas pretas.
Timburê: Veja Timburé.
Tingá: de o poço.
Tinga: Veja Peba.
Tingua: de ponta redonda.
Tinguaçu: de ponta grande.
Tipioca: Veja Tapioca.
Tipiti: Do Tupi tipi, espremer, e ti, sumo. Espècie de cesto para espremer a massa da mandioca usado na fabricação da farinha, muito usados nos engenhos de farinha de mandioca na ilha de Santa Catarina.
Tipitim: Veja tipiti.
Tiratembé: Veja Iracema.
Tiririca: de mato rasteiro, de folha quebradiça.
Tiririca: erva daninha famosa pela capacidade de invadir velozmente os terrenos.
Tiua: Veja Tiba.
Tiwa: Veja Tiba.
Tiyug: tijuca.
Tiyukopawa: tijuca.
Tob: de verde.
Toca: de a casa, o esconderijo, toca, furna.
Tocaia: emboscada .
Tocanguaçu: de tucano grande.
Tocantins: bico de tucano.
Toriba: o ser alegre.
Tracotinga: de formiga branca (cupim ?).
Tracovi: Veja Itacorubi.
Traira: de arranca pele.
Trapueraba: de folha levantada e brilhante.
Tre: Fluir.
Tremembé: de o tremedal.
Trinoga: de a casa do morro.
Tuba: Veja Tiba.
Tubarão: de o semblante bravio.
Tucano: de bico ósseo.
Tucupi – Beiju-Mingau.
Tui: de bico pequeno.
Tupã: Deus.
Tupã-beraba: Raio.
Tupã-cunun: Trovao.
Tupi (1): povo indígena que habita(va) o Norte e o Centro do Brasil, até o rio.
Tupi (2): um dos principais troncos lingüísticos da América do Sul, pertencente.
Tupi-guarani: um das quatro grandes famílias lingüísticas da América do Sul.
Turi: A tocha, a fogueira.
Turiaçu: a grande fogueira.
Turuna: de valente, denodado.
Tutóia (interjeição): Que lindo! Que maravilhoso!
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Uaça: Veja Aauçá.
Uaçaí: Veja Açaí.
Uaçaiçú: amar.
Uaná: vagalume.
Ubá: de canoa.
Ubã: Pai (como situação na família).
Ubá: Veja canoa.
Ubaia: de fruto saudável.
Ubatuba: de muitas canoas.
Uçu: de variedade de capim.
Uiba uí: Flecha.
Uiquê: entrar.
Uirá: pássaro.
Uirapara ou uirapa: Arco.
Umbu: arvore (imbu)
Una: preto, preta.
Upã: lagoa, lago.
Upitanga: de rio vermelho.
Uquirimbau: poder.
Urissanê: Veja Uaná.
Urnbuzeiro: Veja umbu.
Urú: de urú ave.
Urubici: de areal das aves.
Urubu: de o que desprende mau cheiro.
Urubuquara: de toca, buraco, ninho do urubu.
Urubutiaga: de urubu branco.
Uruçanga: de uru ave e çanga espraiado; espraiado das aves. Este nome vem escrito em mapas antigos como :Urolanga.
Urucum: de o vermelhão.
Urucurana: de urucum falso.
Uruguai: vem de yuru gua o coracol, o buzio e Y rio; dos caramujos. querem alguns escritores que seja rio dos pássaros.
Urumbeba: de a ma-deira, o tronco chato.
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Virá: de o lustroso.
Vivaquera: Veja Biraquera.
Votu: ar; vento.
Voturantim: de o morro, a encosta branca; a cachoeira.
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Wapixana: tribo do ramo aruaque do alto rio Branco(RR), nas fronteiras com a Guiana , vapixiana , vapixana, uapixana , vapidiana, oapixana, oapina
Wariwa: guariba, macaco de coloração escura, barbado.
Wasaí: açaí, uaçaí, yasaí
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Xá: Eu, meu, minha.
Xanxerê: de a campina da cascavel.
Xapecó: Veja chapecó.
Xaperu: tribo da região Norte
Xará: tirado do meu nome.
Xarãma: para mim.
Xauim: Veja massau.
Xavante: tribo indígena pertencente à família lingüística jê e que, junto com os xerentes, constitui o maior grupo dos acuéns. Ocupa extensa área, limitada pelos rios Culuene e das Mortes (MT).
Xê: eu.
Xerente: constitui o maior grupo dos acuéns. Ocupa extensa área.
Ximaana: tribo habitante da região do rio Javari, na fronteira do Brasil com o Peru.
Ximana: Veja jumana.
Ximburé: Veja Timburé.
Xoclengue: tribo caingangue do Paraná (rio Ivaí).
Xororó: de tororó sussurrante, corredor.
Xuatê: Veja Bapo.
Xuê: devagar.
Xumana: Veja Jumana.
Xumane: Veja Jumana.
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Y: de rio ou agua.
Yacamim: Veja jaçamim.
Yamí: noite.
Yapira: Veja japira.
Yara: deusa das águas, mãe d’água, senhora, lenda da mulher que mora no fundo do rio.
Yasai: Veja açaí.
Yawara: Jaguara.
Yba: de Arvore ou fruto.
Yu: Veja Iu.
Yuru: de boca

Virá: de o lustroso.
Vivaquera: Veja Biraquera.
Votu: ar; vento.
Voturantim: de o morro, a encosta branca; a cachoeira.